quarta-feira, 29 de março de 2017

O GAP ENTRE O INVESTIMENTO E O RETORNO EM MARKETING

Caso seja o Gestor da Empresa ou Director de Marketing, já se questionou, muitas vezes, do quanto uma campanha ou acção de marketing lhe pode “render”. Bom, há que mensurar cada passo, sim, mas antes deverá seguir passos firmes.
O nosso conselho mais primário é conhecer a empresa, de verdade. Falando um pouco do nosso prisma, por vezes, damos por nós num cliente e ele tende a omitir dados que nos são importantes, muitas vezes sem intenção. Ora, se assim for começa-se a desenvolver o “gap”. Cabe-nos a nós elimina-lo, desmistificando-o ou fazendo o verdadeiro papel de pároco imperando “então confesse-se”!

Foto: flirck.com
Portanto, não faça isso internamente, porque vai ter de fazer um briefing e terá que espelhar esses pontos no objecto ou introdução do mesmo. Então, a primeira parte ocupe-a com a análise interna e externa da empresa, ou seja analise o seu marketing-mix, missão, valores, etc… e também a sua concorrência, mercado e dados socioeconómicos.
Estes dados serão importantes e darão suporte ao passo seguinte.
O 2º passo resulta das conclusões do primeiro, se o passo for criar um produto novo por via de um nicho identificado na análise interna, então há que o trabalhar. Se da sua análise resultou um reposicionamento de produto, vamos elaborar um plano de acção para que o mesmo tenha um maior fluxo de vendas. E aqui temos o briefing.
No 3º passo vem para nós a parte mais divertida, que é agarrar o desafio. Tente que este não ultrapasse mais uma página. Disponibilize a análise estruturada, poderá haver pontos que à partida não identificou e que uma pessoa que lida com casos distintos consiga detectar.
Neste passo é assim desenvolvido, o conceito, plano de acção e método de implementação, sempre sustentado com base nos passos anteriores. Esta ordem de trabalhos é importante para o aspecto central deste artigo (o retorno).

Foto: Behance

No 4º passo dá-se o desenvolvimento de ferramentas ou métodos de medição de retorno.
Por exemplo, num lançamento de um novo produto é importante, se se tratar de um evento de “prova”, sentir o que o consumidor esteve a saborear, usar ou experimentar. Muitas vezes isto é feito através de um inquérito, ou simplesmente pelo feedback que deixou na rede social. Num evento, será a adesão, mas também tal como o produto novo poderá ser a repercussão que houve nos meios ou na divulgação dos intervenientes no seu grupo de influência. Em que este último, se repercute nas vendas.
No fim há que fazer contas e ajustar a estratégia com as conclusões das iniciativas com uma nova análise de mercado.

Não se esqueça da fórmula mágica:
ROI = ((Receita gerada – Custos da campanha) / Custos da campanha) * 100

www.qriaideias.com
www.facebook.com/qriaideias

quarta-feira, 22 de março de 2017

3 PASSOS PARA O MELHOR CATÁLOGO DE PRODUTO

Um dos grandes quebra-cabeças de um Brand Manager passa pela aposta num catálogo que represente e transmita o produto convenientemente. Siga o nosso pensamento em 3 passos para este suporte de comunicação e ficará com uma noção dos detalhes a ter em conta, antes de o enviar para produção.
A nossa intenção é: pense em cada “investimento” na sua marca de forma coerente e cumpra o objectivo a que está destinada.
Vamos passar aos passos a seguir? Então vamos lá…

1. Faça uma boa sessão fotográfica

Hoje em dia, a tecnologia evolui de uma forma estonteante e de dia para dia a qualidade digital aumenta tanto que o real se confunde com o digital. Com isto queremos dizer, que com um bom material e um bom fotógrafo conseguimos tornar a experiência visual de uma boa fotografia como algo tão real e autêntico que o nosso catálogo vai brilhar.
O melhor fotógrafo para o seu produto preocupa-se com detalhes como a luz, o cenário ideal, a colocação do produto e um sem fim de atributos que serão necessários para que consiga realçar a essência do produto ou da intenção da fotografia.
Sim, é importante transmitir ao artista, via briefing ou abordagem sistemática o que é pretendido, para que este analise e operacionalize.

dribbble.com


2. Critério de comunicação para o Catálogo
Este passo é bastante importante. Aqui a pergunta que tem de fazer logo no início da delineação é: “Como vai ser distribuído e onde vai ser colocado?”.
A segunda questão é: “Que quantidades iremos produzir?”. São duas questões cruciais para que o catálogo tenha impacto. A distribuição poderá ser em mão, marketing directo, na loja, distribuído na rua, etc. Para este ambiente será necessário adaptar o tipo de papel e tamanho do catálogo. Na loja poderemos ter um catálogo maior, com um toque mais suave e até uma capa dura, por exemplo. Já numa distribuição na rua, terá que ser um catálogo mais versátil.
Saber que quantidades haverá possibilidade de produzir, caso ainda não tenha decidido que tipo de distribuição fazer, torna-se uma questão decisora para o tipo de distribuição.
Imagine que o budget destinado a este suporte é reduzido, então poderá ser mais interessante fazer poucas quantidades e apostar num catálogo em loja e em espaços que estejam identificados com o produto, com um material mais “cuidado”.
Outro dos aspectos importantes é o consumidor sentir que ao pegar no catálogo da marca está a sentir o produto nas suas mãos. Ao pensar nele pense como uma fusão, um transcender da marca.
Por fim, tal como nas revistas a publicidade mais cara é na página ímpar, ora no seu catálogo assuma a página ímpar como a “estrela”. Ou seja, coloque o produto, mais caro, o que quer vender mais ou aquele que represente mais a marca.

Print Design

3. As características certas são um bónus

Há catálogos de produtos que ganham pela simplicidade, outros por explorar o pormenor ou até mesmo aqueles que ganham pelo aspecto inovador e pelo design.
Mais uma vez alertamos para a necessidade de transmitir no catálogo o conceito da marca e do produto que pretendemos dar a conhecer. Irá ditar o princípio deste rumo. Mas teremos que ter em atenção o que realmente o nosso consumidor ou potencial consumidor pretenderá reter e o fará pesquisar ou até mesmo comprar o produto.
Queremos com isto dizer que poderá passar por serem apresentadas as devidas características como cores, tamanhos, preço, etc. ao ponto “zoom” de um pormenor do produto.
Não se esqueça que um catálogo é uma operação de venda, faça-o com esse intuito!


quinta-feira, 16 de março de 2017

3 MAIORES TENDÊNCIAS PARA A COMUNICAÇÃO INTERNA

Muitas vezes já deu por si a dizer – “e agora o que é que eu faço?” ou “como é possível eu só saber agora, ou melhor como é que isto aconteceu?!”. Nesta abordagem vamos caminhar um pouco pelos corredores da sua empresa e apresentar-lhe 3 conceitos genéricos para desenvolver junto dos seus colaboradores.
Um dos objectivos da comunicação interna é criar uma forma de comunicar própria que muitas vezes leva a que a equipa se conheça tão bem que às vezes nem precisa de falar. Uma expressão facial ou tempo pensativo…já está! Sai um “Já sei o que fazer”, “Já sei o que estás a pensar”.
Mas isto não será possível são não existir um aguçar destas situações. Agora vem a questão: “E como é que eu chego lá?!”
Vai depender muito da empresa em si, colaboradores, meio, etc, mas não há impossíveis!

etsy.com

1. Crie rotinas da Comunicação Directa
Com o crescimento da sua empresa é cada vez mais usual os colaboradores ficarem informatizados e diminuírem o contacto pessoal entre eles, ora poderá ser o começo de um grande problema. Criar dinâmicas internas, dentro e fora de horas laborais para gerar momentos de partilha poderá ser uma vantagem para este tipo de estímulo.
Desde o desporto à refeição poderão ser feitos mil e um conceitos.
Vamos passar a um exemplo, recentemente o Jorge Costa do FCP, partilhou que o FCP ganhou a Liga dos Campeões porque os jogadores partilhavam a confiança de que iam ganhar e que existia um entrosamento tal que ninguém combinava onde ia almoçar, todos apareciam no sítio do costume.

2. Meça as Acções Internas
Não tenha apenas a sua opinião das acções, meça o impacto das suas acções para que possa ajustar e satisfazer as condições de trabalho que disponibiliza. À medida que o desafio de negócio aumenta vão sendo criadas lacunas que serão preenchidas com formação, dinâmica de grupo, actividades extra. Se não medir, não sabe se a ideia que teve se ajusta. Se medir terá dados que o permitam ajustar cada vez mais ao seu target interno e cultiva-lo, para que se torne uma grande família.

InteriorZine

3. Gamificação - é mais cool trabalhar
Com uma constante adversidade conjuntural e o peso que as famílias carregam na própria sustentação, acabam por transportar esta carga negativa não só em casa, mas também no trânsito, no seu desporto e claro no trabalho. Este último, pelo facto de não lhe resolver o problema porque é daqui que advém o fruto principal, o seu papel tende a ficar mais pesado.
Então o objectivo da Gamificação é dar leveza ao colaborador e desconstruir o seu pensamento relativamente ao período do dia em que se dedica à empresa. Assume-se quase como uma terapia de trabalho.
Neste campo poder-se-á estruturar várias componentes de desafio, equipas ou individual, sendo que o por equipas será o mais interessante para estimular a entreajuda e o espírito de cooperação. Nunca esquecendo que as equipas devem ser rotativas para que não haja demasiado entusiasmo ou divisão.
Esta acção em concreto deverá ter “Objectivos”, “Regras”, “Check-points” e claro “Prémios”. Poderá ter uma componente de interligação com o negócio ou simplesmente distinta para que o colaborador perceba outras realidades.


www.qriaideias.com
www.facebook.com/qriaideias

quarta-feira, 8 de março de 2017

5 ESTRATÉGIAS PARA AUMENTAR A NOTORIEDADE DA SUA MARCA

A sua marca dá voltas e voltas e não há forma de se tornar consistente, reconhecida ou válida… Ao longo desta análise vai encontrar 5 pontos estratégicos que poderão ajudar que a sua marca tenha uma linha de comunicação com vista ao ganho de notoriedade.

O alcance de notoriedade não é assim tão utópico como aparentemente possa imaginar. Se pensar bem o seu cliente gosta de sentir o produto no seu todo, substância e utilidade na sua compra. Estas características podem estar presentes a todos os níveis e em qualquer ramo de negócio.

Uma marca com história - Casa de São Matias


1. ESTRUTURE A HISTÓRIA DA SUA MARCA

A primeira questão que lhe colocamos é “Quantos anos tem a sua empresa ou a sua marca?” isto será importante para o desencadear do enredo e todo o autentico romantismo em torno do protagonista, a marca.
Caso a sua empresa tenha mais de 20 anos, temos aqui um bom ponto de partida, a idade fala por si e acaba por ser um posto. Se eventualmente não tiver tantos anos quanto isso ou esteja a iniciar o seu percurso a sua história de fundação é importante, diríamos fundamental.
Pense numa perspectiva biológica, o ser humano é por si só um ser da natureza, então será mais ligado a estas simbioses mais naturais e orgânicas, e o processo de fecundação está na sua génese. Deparar-se com uma empresa que passa por um processo de origem tão semelhante vai criar relação e reconhecimento.

2. VÍDEO INSTITUCIONAL

Pois bem, leu correctamente. Palavras por si só não chegam e precisa de existir uma transposição visual que inspire sensações.
O vídeo executa esta máxima na perfeição. O seu potencial cliente vai saber mais sobre a sua marca de uma forma intuitiva. Neste vídeo poderá explorar, a história da marca, testemunhos, a visão e missão por parte do responsável máximo e experiência do produto ou serviço.

3. OPTIMIZE A SUA LOGÍSTICA

“Acertar é humano” escreva esta frase no seu ponto de logística para que nenhuma entrega falhe, seja um serviço ou produto, o importante é cumprir os prazos.
Uma vez comprometida uma data de entrega na sua loja online, no seu ponto de venda ou escritório, será importante manter esta seriedade. Hoje em dia, o fluxo é tanto e o dia-a-dia é tão stressante que uma empresa que não demonstre este facto acaba por surpreender o consumidor. Com esta missão cumprida ganha o visto de credibilidade, digamos que é um “cinturão” que arrecadou até chegar ao objectivo, a notoriedade.

4. IMAGEM CLARA, CENTRAL E TRANSVERSAL

Quantas vezes já viu no website de uma dada marca esta se apresentar com uma cor e no cartaz outra, na loja o logo antigo ou slogans com tipos de letra diferentes???
Esta incongruência não abona nada a seu favor. Comece por fazer uma análise interna ao que está a fazer de errado e que custos terá cada mudança.
Posteriormente, defina pontos de alteração necessários a cada período, vai saber quanto lhe custa uma campanha, uma mudança, a insercção de um novo produto, etc. Este é o ponto de partida para não ter surpresas, porque quando quiser mudar tem que manter a sua imagem coerente. Sim, essa coerência poderá ter custos avultados, mas não veja como um custo, veja como um investimento que terá de ser feito para o seu objectivo – notoriedade no seu máximo.
Já para não falar que um passo em falso pode ser fatal.
Após o levantamento tem o ponto necessário para que a equipa de marketing e design entenda o problema e consiga desenvolver um manual de normas de imagem, ou muitas vezes conhecido por Guidelines ou CI (Corporate Image).
A partir do momento em que fecha o “CI”, este passa a ser a “Escritura Sagrada” da empresa. Guarde-o em local de destaque para que nunca se esqueça dele.

5. PRESS RELEASE OU PUBLIREPORTAGEM PODE AJUDAR

Por último, acreditamos que um conteúdo jornalístico, pelo seu rigor e objectividade, poderá ser um canal interessante à chegada da notoriedade em pleno. Por norma, os jornais, sejam eles de papel ou digitais, blogs, websites de notícias, conferem um cariz credível à marca, uma vez que quem os lê os demarcam como entidades com notoriedade. Então, tem aqui um óptimo aliado!
Atenção! Nem todos os jornais correspondem ao seu target, há que pensar esta iniciativa parte integrante de uma estratégia.

quarta-feira, 1 de março de 2017

A IMPORTÂNCIA DO DESIGN COMO FACTOR CATALIZADOR DE VENDAS

Pois é, leu bem! O design é mesmo uma ferramenta bastante útil para impulsionar as vendas de uma marca. O nosso leitor pergunta: “Como isso acontece?” e nós respondemos: é o que vamos discutir no decorrer deste nosso texto.

Marca Livraria do Mercado - Projecto Chave-na-mão

Não nos cansamos de dizer que num mundo tão aberto à informação e à comunicação quem prima pela diferença é aquele que chega mais longe. Por outro lado, a forma como comunicamos poderá ditar o sucesso ou não de uma marca, portanto convém dar-lhe a maior atenção.

Uma das formas de sobressair neste mercado tão competitivo é investindo num design que comunique a essência de uma marca, criando um estilo próprio e que consiga marcar a diferença. Criar um reconhecimento imediato da marca para quem a vê, criar aquele estilo inconfundível que ajuda ao nascimento de uma ligação emocional/memorável do cliente e da marca (como acontece com a Apple ou com a Coca-Cola).

Todo este trabalho de articulação da forma e da mensagem vai fazer com que a marca comunique de forma mais credível, ajustada e harmoniosa. Este poderá ser um elemento diferenciador dela para a concorrência.

Marca Livraria do Mercado - Projecto Chave-na-mão
Para perceber de uma forma mais evidente qual é a importância do design como catalisador de vendas basta pensar na sua própria experiência de compra: imagine que está numa loja online e vê o site de uma marca com um aspecto muito pouco agradável. Perante esta situação, qual será a sua escolha? Provavelmente fechará o site e procurará o produto num concorrente!
Então é fácil de perceber que o design desempenha um papel muito mais relevante do que à primeira vista parece.

www.qriaideias.com
www.facebook.com/qriaideias