quarta-feira, 31 de agosto de 2016

SKEUMORFISMO E FLAT DESIGN – DUAS ABORDAGENS DIFERENCIADAS MAS CRIATIVAS

Design Skeumorfico | © webbgaraget 

Esta semana trazemos para debate uma questão fracturante. Uma abordagem mais Skeumorfista ou Flat, qual delas a melhor? Se não sabe do que estamos a falar, continue a ler o nosso texto! Vamos explicar tudo.

Primeiro importa esclarecer que Skeumorfismo não é uma doença! Não de assuste! Skeumorfismo é, de forma muito simples, a criação de objectos digitais tendo como base as suas características físicas. Por exemplo, a interface gráfica que simula a leitura de um livro físico num E-Reader (o acto de “folhear”).
O Flat Design é uma forma minimalista de design, muito usada pela Google. Trata-se de uma simplificação muito grande de todos os traços, conferindo-lhe uma estética mais clean e “digital” (uma vez que não procura grande inspiração no mundo físico).
Esclarecidos estes conceitos, podemos então dar continuidade à nossa reflexão!

Flat Design | © wikipedia

Ambas as correntes apresentam vantagens e desvantagens, no entanto, actualmente, parece que a corrente do Flat Design está a ganhar vantagem. Estamos a assistir uma proliferação cada vez maior deste tipo de design (muito por culpa da influência da Google).

Mas então porque é que isso acontece? Não existe uma explicação 100% correcta. O que podemos dizer é que hoje em dia esta estética é muito mais bem aceite pelo público. As referências do mundo real começam a não ser tão relevantes, uma vez que o público, que já está bastante educado para o mundo digital, já se encontra perfeitamente confortável e identificado com o mundo digital. Isto permite uma abordagem muito mais leve (com muiiittooo menos MB's), mais rápida e mais “digital”.

Ainda assim, um ambiente Skeumórfico é bastante apelativo em alguns contextos como por exemplo o dos livros, Pin Boards (que todos nós temos no trabalho ou em casa) ou até mesmo de relógios. Este tipo de design faz com que exista uma aproximação maior com o mundo físico, o que torna essa experiência um pouco mais “quente” e menos digital. Poderá interessante para um público mais saudosista e menos ligado às novas tecnologias ou apenas porque o utilizador prefere esse tipo de interface. Não existe propriamente um certo ou errado. Existem sim referentes do mundo físico que são aplicados ao mundo digital e que ajudam a que ele se torne menos frio, mais humanizado e mais próximo da realidade que conhecemos fisicamente.

Então e o nosso leitor, de que lado da barricada está? Que tipo de design prefere?


quarta-feira, 24 de agosto de 2016

MONTRAS COM IMPACTO


Passar, olhar, despertar o interesse, entrar e comprar. É isto, não é? É assim que faz quando está a passear na rua ou num centro comercial? Uma parte do nosso trabalho consiste em despertar-lhe o interesse quando passa por uma montra! E como? Só tem que continuar a ler para descobrir todos os nossos segredos no que toca à criação de montras espantosas.

Uma grande dose de criatividade é necessária para uma montra ser criada. Essa, como sabe, é a nossa especialidade! Da ideia à execução prática vai uma distância que é preenchida com muito trabalho e dedicação. Partimos de um bom planeamento, simplificando o processo de criação e implementação da montra. Trabalhamos em conjunto com os nossos parceiros e clientes na procura das melhores soluções para cada uma das situações apresentadas. No entanto, aquilo que nos distingue de tudo o resto é a nossa criatividade aguçada.

A montra deve estar bem iluminada (a menos que o objectivo criativo seja o contrário) para que quem passe consiga ver claramente o que está exposto. Falhar neste campo é falhar em tudo o resto.  Com efeito, ainda podemos destacar outro aspecto: poderá jogar com a luz e criar efeitos engraçados, fora do comum e que despertam a atenção de quem passa - a luz é um artifício muito importante na construção das montras.

Os produtos não devem estar colocados ao acaso, deve existir uma selecção criteriosa dos produtos que quer que sejam expostos e onde quer que eles sejam dispostos.
Escolha artigos que causam impacto e que geralmente são bem aceites pelo público ou “best sellers”. São excelentes formas de chamar a atenção muito mais facilmente.
Trabalhar com os produtos que vão ser expostos é a forma correcta de projectar uma montra, nunca o contrário. Adaptar os artigos a uma ideia de montra é sempre muito mais complicado.

É importante que as montras vão sofrendo pequenas remodelações ou até mesmo remodelações completas de forma periódica. Isso dará uma imagem de dinamismo e de frescura, que será importante para captar a atenção do público e consequentemente resultar num aumento de vendas.

Finalmente, as montras devem adaptar-se às épocas e alturas especiais (por exemplo: Natal ou Verão, Inverno…). Desta forma vai ser criada uma relação mais forte com quem passa, despertando emoções e sintonia com o espírito que
paira no ar! Quem não sente mais vontade de comprar ao ver uma bela montra de natal?!

Preparar uma montra de excelência não é um processo fácil, requer muito trabalho e atenção ao detalhe. Trabalhe com os melhores e obtenha resultados surpreendentes para o seu negócio.


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

GUIA DE FÉRIAS PARA AGOSTO

Fonte: cbsnews

Esta semana estamos encerrados mas a nossa criatividade nunca está de férias!! Sendo assim, vamos indicar como é que deve proceder para conseguir sobreviver a esta temporada crítica do ano (de sol e praia). Agora é altura de tirar os óculos de sol e começar a sua leitura atenta:

Em primeiro lugar, acorde cedo e evite as filas para chegar à praia. Esta é a melhor maneira de conseguir o melhor spot (sem ter que ficar ao lado daquela escola barulhenta que tanto o incomoda). Caso não consiga ou não queira, lembre-se que está de férias, relaxe e relativize as coisas (o trânsito já não incomoda tanto e o barulho também não).

Antes de sair de casa verifique se tem tudo o que precisa para o dia. Telemóvel, comida, protector solar (MUITO IMPORTANTE), óculos de sol, toalha, carteira e um espaço para levar algo extra (e também um saco para conseguir levar tudo). Isto é o básico para um dia bem passado. No entanto, não saia já de casa! Ainda tem o espaço extra do “pack praia” para ser preenchido com (escolha uma das opções):

Raquetes – Se quiser ir para a praia praticar desporto e não vai sozinho (também pode jogar sozinho, mas não é a mesma coisa), esta pode ser uma solução interessante. No entanto, recomenda-se cuidado porque estamos em Agosto e o espaço na praia não é muito!

Bola – A descrição anterior aplica-se aqui também, com a variante de poder estar sozinho a jogar. Ainda assim, o ideal é jogar com outras pessoas e usar o espaço na praia reservado para essa prática desportiva. Não queremos que seja como aquelas crianças que costumam atirar-lhe a bola!

Livro – Por a leitura em dia é sempre uma solução excelente. Escolha um livro agradável e interessante (é para ler até ao fim e não para fazer sombra!) e leia. Se não lhe apetecer ler um livro inteiro, então leia o nosso blog e passe pelas nossas redes sociais :)

Power Bank – Pois... Se for um ávido jogador de Pokémon então é melhor que tenha um acessório destes sempre à mão! Mas tenha cuidado com as horas a que joga (para não estar exposto ao sol nas horas mais críticas) e com as pessoas que estão na praia! Estar sempre a olhar para o ecrã pode provocar alguns “atropelamentos” e não queremos que se torne num “Zombie em Férias”.

Bloco de notas – Para escrever caso lhe surja alguma ideia mirabolante. Nunca se sabe quando é que isso poderá acontecer.

Caneta – Para poder escrever no bloco de notas (também pode tirar-lhe a carga e soprar, criando um som algo irritante! Pensando melhor, se calhar é melhor não fazer isto!)

Água – Não queremos que passe o dia inteiro sem se hidratar. É importante que vá bebendo regularmente! Se não, vai ficar desidratado e depois pode perder o resto das férias... Não vale a pena.

Depois é chegar à praia e, consoante o objecto que escolher para levar consigo, é desfrutar, descansar e aproveitar o dia ao máximo! Contudo, o mais importante é fazer-se acompanhar daqueles que mais gosta. Repita isto todos os dias (durante o seu período de férias) e garantidamente que vai ter as melhores férias de todas.

Não importa que objectos leva para a praia, até porque com um saco maior pode levá-los todos! O que importa é quem escolha para o acompanhar e fazer aquilo que mais o faz feliz.

Aproveite... BOAS FÉRIAS!


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A IMPORTÂNCIA DAS CORES NA PUBLICIDADE

Fonte: visual.ly

As cores são um dos aspectos que mais influenciam o nosso processo de decisão. O produto pode ser magnífico, mas se não gostarmos da cor... está tudo perdido, não concorda? Acontece o mesmo se transpuser esse princípio para a publicidade. Um anuncio pode (e vai) atraí-lo pela cor! 
Continue a sua leitura e compreenda um pouco mais sobre este “fenómeno” colorido:

A cor é uma excelente maneira de chamar a atenção das pessoas e, automaticamente, causar-lhes um certo tipo de atracção directa ou transmitir sensações inconscientes que lhe passam mensagens (mesmo que não queira ou não se aperceba). São portanto uma ferramenta muito forte ao dispor das marcas.

É por isso que o processo de selecção, para uma marca, para um produto, para um logo, para uma publicidade... é algo que requer muita atenção, cuidado, estratégia e conhecimento. Uma escolha desajustada ou errada poderá levar a que os resultados não sejam os esperados. 

Existem cores que nos são mais próximas e outras que nos chocam. Umas causam repulsa e outras atraem. Tudo isto é um jogo que deverá ser jogado pelas marcas, com o objectivo de chamar a sua atenção e assim “controlar” os sentimentos e emoções do seu target. Portanto, é evidente que as cores passam ideias e sentimentos e fazem-nos ter reacções muito mais emocionais do que racionais. 

Com efeito, e seguindo um pouco esta ideia, podemos então perceber que determinado tipo de marcas (como por exemplo as premium) fazem uma selecção de cores baseada na reacções e “preconceitos” que as pessoas vão ter em relação a essas mesmas cores. Neste caso (marcas premium) utilizam muito o preto e dourado como cores predominantes. Essas cores transmitem firmeza, ideia de gourmet e sobriedade. Marcas que passam a ideia de serem distintas e finas. 

Fonte: winnin
Fonte: hipersuper














Fonte: searchcode

Por outro lado, as marcas mais populares utilizam cores mais quentes e que se destacam com mais facilidade, causando um choque maior. Outras das cores que normalmente fazemos associações simples são o verde para a natureza, azul para mar, branco para clínica e saúde... os exemplos são intermináveis. 

No entanto, isso não é inteiramente linear. Existem pessoas que têm uma leitura diferente das cores, fazendo com que nem todos reajam da mesma maneira a todas as cores. Tudo isto vai tornar ainda mais complicado o trabalho do criativo.

Já imaginou o que seria um mundo sem cor? Muito insosso... O mesmo acontece no mundo da publicidade e no mundo das marcas. Um cartaz sem cor, apenas com texto... Não iria ser apelativo, não iria chamar a sua atenção, não iria vender, todos os produtos iam ser iguais numa prateleira do supermercado... Estamos habituados a que as cores tenham um papel regulador dos nossos gostos e até de algumas das nossas atitudes perante a vida e a sociedade (como sinais de trânsito). Portanto faz todo o sentido o seu estudo e a sua aplicação cuidada no mundo do marketing – as marcam querem seduzi-lo e uma cor provocante vai ajudar a que isso se torne mais fácil!


www.qriaideias.com
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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

MÚSICA EM PUBLICIDADE

Quantas vezes não dá por si a cantarolar uma música que ouviu num qualquer spot publicitário de rádio ou televisão? Esse é o efeito que as marcas procuram ao incluírem determinadas música/tipos de música/estilos de música na sua publicidade.
No decorrer deste texto vai perceber o porquê de a música ser muito importante para o sucesso de uma campanha publicitaria em novos média. Ficou curioso? Então continue a sua leitura!

A música tem o poder de captar a nossa atenção e de apelar aos nossos sentimentos. Ela confere ritmo e regularmente pauta a acção de um spot publicitário. Quantas vezes nem estamos a olhar para televisão e do nada surge uma música que conhecemos e gostamos que capta instantaneamente a nossa atenção  – vitória para o anunciante! Um dos exemplos mais recentes que muito bem ilustra esta situação são os spots publicitários da NOS, com a utilização da música “Don't stop me now” (Queen). Não terá sido este um dos grandes segredos para que a transformação da marca tenha resultado em pleno? Por ventura sim.

Fazendo um tour pelo passado, podemos destacar a música “Story” (Brandie Carlile), presente na comunicação da Super Bock e que muito sucesso fez na altura! E da Adágio, lembra-se? Claro que sim: “Heaven, I'm in heaven...” (música “Cheek to Cheek” - Ella Fitzgerald), ou ainda do cão que ganha vida ao beber um pouco de Lipton Ice Tea, ao som de “Born to be alive” (Patrick Hernandez). Já passaram muitos anos desde que estes spots apareceram e mesmo assim ainda se lembra deles e é capaz de cantarolar as suas músicas. 

Para finalizar, vamos dar mais um exemplo: jingle do McDonald's (párá pa pa pa, I'm lovin' it) que dura, dura e dura, apesar das suas imensas variações ao longo do tempo. Imediatamente associamos esse som e ritmo ao McDonald's. Isso faz com que o jingle/música/spot tenha um efeito ainda mais forte e prolongado. No entanto, é importante saber que atingir este nível requer muito trabalho e estudo do mercado onde se vai actuar.

Podemos então verificar na prática que o som tem muito efeito na passagem da mensagem publicitária, reforçando a sua mensagem e criando uma atenção e envolvência grande no espectador. É importante saber trabalhar com ela e entender como a aplicar da melhor maneira. 

Tudo isto também é aplicável a quem não tem budget para estas músicas de renome. O trabalho de selecção de músicas em bibliotecas livres tem a mesma importância e, na sua essência, vai ter resultados semelhantes (numa escala diferente). É igualmente um trabalho árduo, mas que tratará resultados que compensam o esforço!

Pronto, pronto, agora que já acabou de ler, vá lá ouvir a música “Vacas Felizes” da Terra Nostra! Nós sabemos que não resiste!