quarta-feira, 27 de julho de 2016

AS DIFERENÇAS CULTURAIS NA PUBLICIDADE

Fonte: nanossainfancia

O mundo é mesmo um lugar de diversidade. Apesar de sermos todos humanos temos valores, vivências, crenças, motivações, gostos e reacções muito diferentes. Então como é que as marcas devem comunicar face a este multiculturalismo? Será que elas têm esses aspectos em conta quando lançam uma campanha? Para descobrir só tem que continuar a sua leitura!

Neste contexto, as marcas devem ter atenção ao contexto cultural em que estão inseridas e quais as especificidades do seu público. Uma marca global não pode comunicar da mesma forma em todos os mercados e poderá até ter uma gama de produtos ajustada a cada mercado específico. Exemplo disso é o McDonald's, que apresenta uma pluralidade imensa de “especialidades” ajustadas às preferências dos diferentes mercados onde opera. Não faria sentido oferecer hambúrgueres bovinos no mercado Indiano ou não ter sabores picantes no México.

Fonte: gourmandchic

As diferenças também se estendem ao campo da comunicação, na medida em que a descodificação da mensagem não é a mesma em todo o lado. Uma situação óbvia para nós pode ser completamente estranha para um Asiático. A publicidade terá que saber reflectir sobre essas diferenças – se nem nas coisas mais simples como as tomadas eléctricas ou o sentido de orientação do trânsito nos conseguimos entender... Imagine no discurso publicitário. É muito difícil atingir-se uma standardização total.

Por outro lado, existem também grandes diferenças entre os padrões de beleza e entre as diversas culturas que caracterizam o nosso mundo. O que é considerado standard de beleza na Europa não é o mesmo que é considerado em África ou na Ásia. Isto faz com que a escolha de modelos para a publicidade seja feita em função desses padrões de beleza.

Outro aspecto muito importante são os nomes dados aos produtos ou até das próprias marcas. Há que ter muito cuidado com esse facto pois podem ter significados diferentes nas várias culturas ou línguas, ou mesmo não serem a melhor forma de abordar este ou aquele mercado. Por exemplo, as batatas fritas Lays, que no Reino Unido são conhecidas por Walkers.

É também importante não esquecer que as formas e as cores não têm o mesmo significado em todo o lado. Para as marcas não correrem o risco de ficarem “lost in translation” é necessário um estudo prévio de todos os pormenores que compõem as especificidades de cada uma das culturas e mercados onde pretendem actuar.

Podemos assim dizer que é mesmo importante que as marcas ajustem a sua comunicação a cada um dos mercados. Essa é uma forma de solidificar a sua posição em diferentes mercados e não se tornarem “corpos estranhos” num mundo cada mais personalizado.


quinta-feira, 21 de julho de 2016

CRIATIVIDADE POR EMAIL

Fonte: collaborativeshift

Uma das formas mais comuns de comunicação directa entre as marcas e os seus consumidores é a newsletter. Num mundo ideal todos os clientes iriam abrir essa newsletter e ler o seu conteúdo, mas na realidade isso não acontece – quantas newsletters recebe e nem as abre ou não presta a devida atenção ao que elas contêm? A resposta é: demasiadas!
Então o que fazer para que as newsletters da sua marca/empresa sejam abertas e lidas com atenção? Nós, como sempre, não o vamos deixar ficar mal e vamos ajudá-lo a responder a esta questão.

Em primeiro lugar, é necessário planear que tipo de conteúdos vão ser veiculados e qual a sua periodicidade. Não adianta ter uma comunicação muito frequente se não tiver informação relevante para satisfazer essa cadência. Aposta mais na qualidade em prol da quantidade.

O título é definitivamente o mais importante na newsletter. Um mau título equivale a lixo ou activação do filtro de spam ou até mesmo a remoção da corrente da newsletter... A criatividade tem que ser bastante aguçada. É neste capítulo que deve investir a maioria do seu tempo e é aqui que vai ganhar a atenção do seu target. Um conselho: evite palavras como grátis ou oferta, pois a probabilidade de serem filtradas pelo spam é grande.

Deve então tentar ir mais além do que as habituais promoções/descontos/ofertas – a quantidade deste tipo de mensagens que recebemos é imensa, fazendo com que o interesse passe a ser diminuto. Tente conjugar as ofertas com conteúdo que seja realmente relevante. Por exemplo: dar instruções ou dicas para a utilização de determinado produto, combinar esse produto com outros... As possibilidades são imensas.

Tenha especial cuidado com o design da sua newsletter e com a sua configuração. Mantenha tudo simples, mas com a criatividade a níveis bastante altos. Também é importante que seja fácil a subscrição da newsletter no website da empresa. O design desse aspecto também deverá ser muito apelativo, directo e call to action. Teste muito e teste todas as possibilidades; vários formatos, vários ecrãs, vários dispositivos, vários sistemas operativos... É fundamental que tudo esteja a 100% no maior número de formatos possível.

Por fim, lembre-se que apesar de o cliente ter subscrito a newsletter não ache que ele será um cliente ganho. Ele não irá abrir todas as newsletters que lhe envia apenas porque as recebe. Tenha atenção a este aspecto e use e abuse da criatividade e dos call to action para que tenha sempre o seu público presente, atento e interessado.


quinta-feira, 14 de julho de 2016

OS GRANDES CONSUMIDORES DE AMANHÃ!

Quem tem crianças na família sabe como elas são muito influenciadas pelo discurso publicitário e pelas marcas. Não serão poucas as vezes em que uma simples ida ao supermercado pode ser um grande problema! Ainda assim, como eles representam os nossos consumidores de hoje e do futuro, as marcas dão-lhes uma grande importância.

Então, seguindo esta linha de pensamento, podemos concluir que as crianças são excelentes consumidores e “influenciadores” de opinião para os pais, o que para as marcas é magnífico.

Fonte: revistadevinhos


As cores, as formas, as personagens, as boas histórias, as palavras familiares... Mantêm as crianças atentas e interessadas. Isto faz com que as marcas saibam que têm uma audiência atenta, conhecedora, eficaz e com muita memória (para o presente e futuro) – quem não se lembra de muitos anúncios da sua infância ou dos produtos e marcas que adorava e costumava ter e consumir? Muitos deles ainda existem hoje e muitos deles ainda são consumidos por si desde essa altura. Quem nunca sentiu a alegria de ver que determinado produto ou brinquedo da sua infância voltou a aparecer ou simplesmente o encontrou por acaso numa qualquer prateleira de supermercado?! - “EII!! ISTO VOLTOU :D”.

Fonte: descontos

Com efeito, as crianças costumam ser fiéis às marcas que as cativam, criando mesmo fortes ligações com elas. Isso acontece porque o discurso e a imagética publicitária remetem para um universo fantástico e para um mundo de brincadeira que as crianças normalmente vivem e associam como positivos. No fundo, para eles, a publicidade é uma espécie de extensão das brincadeiras que vivem no dia-a-dia ou que vêem nos desenhos animados.

Com tudo isto e com esta simplicidade aparente, poderá pensar que é muito fácil convencer as crianças. Não poderia estar mais errado!
A publicidade para o sector infantil tem que ser muitíssimo trabalhada e tem que estar especialmente atenta aos pormenores e subtilezas. É necessária uma grande imaginação e domínio da linguagem (escrita, falada e imagética). É preciso ter sempre em mente que as nossas crianças são um público extremamente exigente e altamente desafiante!

Fonte: superindustria

Posto isto, percebemos que o discurso apelativo e emotivo são eficazes instrumentos ao serviço da publicidade infantil. Entendemos também que os consumidores “de palmo e meio” são um forte aliado das marcas, quer como decisores directos da compra ou como influência da opinião dos outros.

Afinal de contas nós fomos, somos e seremos sempre consumidores!


www.qriaideias.com
www.facebook.com/qriaideias

quinta-feira, 7 de julho de 2016

COMO FAZER UM VÍDEO DE QUALIDADE

O vídeo tem ganho uma preponderância cada vez maior na comunicação das marcas. Isso poderá estar relacionado com o crescente interesse que as redes sociais tem dado a esse tipo de meio de veiculação de informação. O aumento da duração dos vídeos no Instagram e o inicio da disseminação do directo do Facebook são exemplos que legitimam essa observação - o número geral de interacções é maior neste tipo de suporte comunicativo. Então é importante que as marcas se saibam adaptar a esta nova “moda”. O mundo hoje pede um maior volume de informação num curto espaço de tempo e o vídeo é a melhor resposta a essa necessidade.

Com efeito, a questão que se coloca é: como o fazer um conteúdo de vídeo apelativo e que se destaque da concorrência? Nesse campo nós podemos dar uma ajuda, ora veja:

- Planeamento
É importante, como em tudo, uma preparação detalhada da ideia e da sua execução prática. A criatividade é essencial, mas ter a noção dos recursos disponíveis é fundamental para que as suas expectativas não sejam defraudadas. A inclusão de um storyboard é uma óptima forma de sistematização de informação e de simplificação do processo de captura da imagem – será conveniente que o storyboard seja o mais detalhado possível.
A selecção do material a ser utilizado não deverá ser negligenciado. Dependendo do objectivo, ele poderá ser apenas um smartphone ou então uma câmara de topo e um conjunto de instrumentos de captação de áudio ou então algo entre estes dois extremos – tudo é possível.
Saiba bem aquilo que quer comunicar, qual o objectivo final do vídeo, a que público se destina e onde irá ser filmado/produzido e divulgado.

- Execução
O vídeo pode requerer captação no local ou não, dependendo da finalidade e da forma como se quer passar a mensagem. Poderá ser uma animação, uma selecção de imagens que estão disponíveis online ou uma captação de imagens “in loco”. Aquilo que é fundamental é seguir o que fora previamente definido e divergir o mínimo possível desse plano - sob pena de os custos poderem ser mais elevados.

- Edição
Aqui está a parte onde a criatividade tem que imperar. Uma boa edição é que vai catapultar o vídeo para um nível profissional – é este aspecto que faz toda a diferença entre um bom vídeo e um vídeo  de excelência. Siga o storyboard à risca, ou pelo menos tente segui-lo – ele foi feito e aprovado por algum motivo!
A escolha do áudio que irá acompanhar a imagem também é muito importante. Poderá ser música ou até mesmo o áudio captado em conjunto com a imagem. Tudo depende daquilo que se pretende.

- Divulgação
Tenha atenção ao local onde irá expor o seu vídeo. Isso deverá ter sido previamente pensado, uma vez que deveria ter sido em conta aquando da sua captura e edição. Não é a mesma coisa fazer um vídeo para as redes sociais, ou um vídeo institucional ou para ser divulgado num evento. Cada um desses tipos obedece a uma estética diferenciada.

- Resultados
Avalie os seus resultados e perceba a eficácia que o seu vídeo teve. É muito importante para saber se resultou ou não, indicando-lhe um caminho a seguir numa próxima investida nesta área. Pode não ser um processo muito fácil de se fazer de uma forma directa. Ainda assim, se o vídeo for colocado numa rede social a medição dos resultados torna mais simples essa recolha de estatística.

Podemos então concluir que a conjugação de todos estes factores vai resultar num vídeo de excelente qualidade e que comunicará de forma fantástica a sua marca. Aproveite os recursos que tem à sua disposição e trabalhe com os melhores. É a melhor garantia para ter os melhores resultados!