quarta-feira, 22 de março de 2017

3 PASSOS PARA O MELHOR CATÁLOGO DE PRODUTO

Um dos grandes quebra-cabeças de um Brand Manager passa pela aposta num catálogo que represente e transmita o produto convenientemente. Siga o nosso pensamento em 3 passos para este suporte de comunicação e ficará com uma noção dos detalhes a ter em conta, antes de o enviar para produção.
A nossa intenção é: pense em cada “investimento” na sua marca de forma coerente e cumpra o objectivo a que está destinada.
Vamos passar aos passos a seguir? Então vamos lá…

1. Faça uma boa sessão fotográfica

Hoje em dia, a tecnologia evolui de uma forma estonteante e de dia para dia a qualidade digital aumenta tanto que o real se confunde com o digital. Com isto queremos dizer, que com um bom material e um bom fotógrafo conseguimos tornar a experiência visual de uma boa fotografia como algo tão real e autêntico que o nosso catálogo vai brilhar.
O melhor fotógrafo para o seu produto preocupa-se com detalhes como a luz, o cenário ideal, a colocação do produto e um sem fim de atributos que serão necessários para que consiga realçar a essência do produto ou da intenção da fotografia.
Sim, é importante transmitir ao artista, via briefing ou abordagem sistemática o que é pretendido, para que este analise e operacionalize.

dribbble.com


2. Critério de comunicação para o Catálogo
Este passo é bastante importante. Aqui a pergunta que tem de fazer logo no início da delineação é: “Como vai ser distribuído e onde vai ser colocado?”.
A segunda questão é: “Que quantidades iremos produzir?”. São duas questões cruciais para que o catálogo tenha impacto. A distribuição poderá ser em mão, marketing directo, na loja, distribuído na rua, etc. Para este ambiente será necessário adaptar o tipo de papel e tamanho do catálogo. Na loja poderemos ter um catálogo maior, com um toque mais suave e até uma capa dura, por exemplo. Já numa distribuição na rua, terá que ser um catálogo mais versátil.
Saber que quantidades haverá possibilidade de produzir, caso ainda não tenha decidido que tipo de distribuição fazer, torna-se uma questão decisora para o tipo de distribuição.
Imagine que o budget destinado a este suporte é reduzido, então poderá ser mais interessante fazer poucas quantidades e apostar num catálogo em loja e em espaços que estejam identificados com o produto, com um material mais “cuidado”.
Outro dos aspectos importantes é o consumidor sentir que ao pegar no catálogo da marca está a sentir o produto nas suas mãos. Ao pensar nele pense como uma fusão, um transcender da marca.
Por fim, tal como nas revistas a publicidade mais cara é na página ímpar, ora no seu catálogo assuma a página ímpar como a “estrela”. Ou seja, coloque o produto, mais caro, o que quer vender mais ou aquele que represente mais a marca.

Print Design

3. As características certas são um bónus

Há catálogos de produtos que ganham pela simplicidade, outros por explorar o pormenor ou até mesmo aqueles que ganham pelo aspecto inovador e pelo design.
Mais uma vez alertamos para a necessidade de transmitir no catálogo o conceito da marca e do produto que pretendemos dar a conhecer. Irá ditar o princípio deste rumo. Mas teremos que ter em atenção o que realmente o nosso consumidor ou potencial consumidor pretenderá reter e o fará pesquisar ou até mesmo comprar o produto.
Queremos com isto dizer que poderá passar por serem apresentadas as devidas características como cores, tamanhos, preço, etc. ao ponto “zoom” de um pormenor do produto.
Não se esqueça que um catálogo é uma operação de venda, faça-o com esse intuito!


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