quarta-feira, 9 de março de 2016

A PERSONALIZAÇÃO NAS MARCAS E PRODUTOS


Fonte: cocacolabrasil.com.br

Enfrentamos um tempo em que a diferenciação é cada vez mais relevante, convertendo-se numa tendência necessária. O standard começa, aos poucos, a deixar de fazer sentido. As marcas seguem um trajectória de adaptação dos seus produtos aos gostos de cada um. E não é assim o mundo em que vivemos? Cada vez mais sentimos necessidade de termos soluções ajustadas à nossa medida.

Vai sendo mais comum encontrarmos brindes personalizados (autocolantes Nutella, latas de Coca-Cola com nomes...), formas de criarmos um produto com o nosso toque (construir o nosso sabor de café Delta), um leque de escolhas diferente de produtos adaptados à nossa cultura (produtos de cadeias de Fast Food), artigos com um leque alargado de personalização (por exemplo diferentes cores no mesmo modelo de Smartphone ou automóveis com personalização dos acessórios). Resumindo, uma grande variedade de sabores, texturas, formas e cores estão hoje à nossa disposição. Outrora isto parecia algo muito difícil de acontecer, mas podemos considerar- nos uns privilegiados por vivermos nesta fase – os nossos gostos passam a ser “ouvidos” e importam. 

Fonte: tumblr.com


Fonte: elo7.com.br












Cada vez mais existem nichos de mercado e subculturas (vegan, fit, healthy food,…) que começam a ganhar voz e a tornarem-se importantes para quem vende.

Por outro lado, as empresas de serviços já estão a abandonar (ou já abandonaram mesmo) as soluções de pacotes. Quando possível, as soluções devem ser estudadas e aplicadas a cada problema individualmente, isto fará com que a satisfação do cliente tenda a ser bastante maior – esta “desestandarização” é benéfica para aproximar as marcas dos seus clientes (esta é a estratégia que a Q'ria adopta desde sempre). 
O passo seguinte deste conceito de personalização será a área industrial caminhar para uma estratégia semelhante à das empresas de serviços. No entanto, esses avanços são bastante mais ténues devido ao facto de os custos de produção de produtos com maior personalização ser maior. Isso, para já, e em alguns casos, também se reflecte no preço final para o cliente. Posto isto, verificamos que ainda existe um longo caminho a percorrer, mas parece que caminhamos na estrada certa.

Ainda assim, quem é que não gosta de se sentir único? Ter algo diferente? Sentir que tem um produto exclusivo? Pois é, as marcas estão a ouvir-nos e o futuro tem boas perspectivas neste campo!


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