quarta-feira, 30 de novembro de 2016

CLIENTE VS DESIGNER (OU VICE-VERSA)

Fonte: Tiragraffi Magazine

Esta nem sempre é uma relação muito fácil de conciliar! De um lado a perspectiva de quem (legitimamente) pensa mais em números e do outro está o olhar mais criativo. O equilíbrio destas duas forças requer cedências de ambas as partes e também uma intermediação eficaz.
Para conhecer algumas das nossas dicas para que esse relacionamento seja duradouro e frutuoso continue a sua leitura:

- Briefing bem estruturado 
Isto vai facilitar todo o processo e vai tornar tudo muito mais fluído. Quanto mais definido tudo ficar no início do trabalho melhor vai ser o relacionamento entre ambas as partes. Uma definição clara daquilo que se pretende vai permitir que o criativo tenha as bases que necessita para atingir as expectativas que o cliente deverá ter. Por outro lado, também será importante que todos os lados perceberem aquilo que podem ou não fazer e até onde podem ir (com os recursos disponíveis).

- Definição eficaz de prazos
Esta fase é muito importante! Definir e respeitar os prazos é fundamental para que a confiança de ambas as partes se mantenha intacta. Ainda assim, é perfeitamente aceitável manter uma certa flexibilidade quanto a prazos de entrega. Existem muitas variáveis a ter em conta e nem sempre tudo acontece como planeado, portanto muitos percalços ou mesmo mudanças de estratégia podem acontecer. Assim sendo, é importante manter uma margem de segurança entre os prazos acordados. Lembre-se que estar sempre a pressionar o criativo não vai ajudar no seu trabalho, lembre-se também que ele está do seu lado e quer o sucesso da marca para a qual está a trabalhar.

- Estar envolvido e permitir o envolvimento (reuniões)
É crucial que exista um envolvimento de ambas as partes na construção do objectivo comum que definiram. O ideal é existirem reuniões periódicas para ajuste da estratégia ou para pequenas afinações, que se julguem necessárias ao trabalho. Estas reuniões não devem ter o intuito de condicionar o trabalho do outro, mas sim facilitá-lo e evitar que tome um rumo errado (que poderá acontecer por falta de feedback, dando liberdade a que o trabalho seja feito de uma forma “autónoma”).

- Paciência e Empatia de ambos os lados (capacidade de se colocar no lugar do outro e flexibilidade)
Nas doses certas, este é o conselho ideal! Ter a capacidade de se colocar no lugar do outro facilita todo o processo e evita 99% dos conflitos. Ser tolerante, respeitador e saber ouvir, são características que um bom líder deverá ter. Neste caso, isso tanto é valido para quem está a liderar o lado do cliente como para quem está a executar o trabalho para esse mesmo cliente. O designer também deverá ser capaz de ouvir e de explicar o seu ponto de vista, saber respeitar quem tem uma visão diferente da sua e também saber como falar para alguém que poderá não ter os mesmos conhecimentos que ele sobre temáticas relacionadas com o design. Manter tudo simples e objectivo é um óptimo caminho a seguir.

Fonte: Des1gn ON

Podemos então concluir que estes são alguns dos princípios básicos para que esta relação entre cliente e criativo funcione da melhor maneira. Afinal de contas, o que se desenvolve nesta relação é uma parceria em que ambos os lados têm bastante a ganhar com o sucesso do projecto que têm em mãos.

Resumindo: mais cooperação = maior êxito.


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